Confira o artigo de Pedro Burnier, coordenador do Grupo de Trabalho dos Fornecedores Indiretos
A indústria e o varejo devem pensar em selos de certificação, garantindo o bem-estar animal, uma vez que este atributo se encontra “esquecido” na mente do consumidor brasileiro.
A segurança do alimento vem sendo objeto de interesse de diversos agentes econômicos e sociais. A percepção de que existe risco à saúde associado ao consumo de alimentos adulterados ou contaminados surge como agente de pressão sobre o ambiente institucional. Em um cenário onde a origem do produto e a garantia da sanidade durante o processo de produção e venda da carne são cada vez mais valorizados pelo consumidor, a rastreabilidade da cadeia aparece como uma forma de tangibilizar a “qualidade” do produto.
Nesse sentido, é importante comunicar aos consumidores, as informações e boas práticas sustentáveis da cadeia produtiva e de suprimentos que garantam atributos de credibilidade no desenvolvimento do produto, a fim de impactar de maneira positiva o mercado. Alguns desses atributos referem-se a característica de um processo da cadeia de produção ou de fornecimento, como país de origem, conformidade ambiental, fair trade, ética nas questões trabalhistas. Isso significa que fornecer informações sobre rastreabilidade e ter uma cadeia de produção transparente passa a ser uma necessidade competitiva.